quinta-feira, 25 de setembro de 2008

SEMINÁRIO MARK POSTER E PIERRE LÉVY

Cidadania, mídia digital e globalização[1]

Definição de cidadão – Revolução Francesa
Direitos humanos

Globalização contra a cidadania – quando os processos econômicos se tornam globalizados, o Estado-Nação perde a capacidade de proteger sua população

Política planetária

Net-cidadão e cidadão – novo tipo de relação política

A Internet como ferramenta - ciberespaço
Maneiras pelas quais a Internet pode funcionar dentro de estruturas políticas existentes

A materialidade dos meios de comunicação

Internet – contém suas próprias formas de hierarquia e controle, manipulação e riscos

Pela ciberdemocracia[2]

Ciberespaço – rede de computadores
Ciberdemocracia - Uso de tecnologias da Internet por governos.
Webmídias e automídias

As comunidades virtuais e a desterritorialização do espaço público

A esfera pública no ciberespaço:

A omnivisão e o aumento da transparência
A omnivisão x televisão.

A nova esfera pública: inclusão, transparência, universalidade

Cibercidadãos : comunidades virtuais.

O governo eletrônico e a passagem do poder à potência.Os bens principais da nova economia são as informações e os conhecimentos.

Ágoras virtuais e voto eletrônico - Cultura do diálogo

O ativismo mundial on line

Movimento antiglobalização

[1] Mark Poster é professor universitário, dirige um programa de estudo de filmes na California, publicou QUAL O PROBLEMA COM A INTERNET, UMA TEORIA CRÍTICA DO CIBERESPAÇO.

[2] Pierre Lévy é filósofo, realizou seus estudos na França, Doutorou-se em Sociologia e em Ciências da Informação e da Comunicação. Lecionou em várias cidades de Paris e Montreal. Atualmente é professor da UQTR (Université du Québec à Trois-Rivières).

sábado, 20 de setembro de 2008

ARTE E TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO

EMOÇÃO 4.0
Este texto tem por finalidade tecer comentários sobre a exposição “Emoção art.ficial 4.0 – Emergência”, o qual a turma da Pós Graduação em Práticas e Vertentes visitou. A mostra reúne dezesseis obras vindas de onze países, entre eles México, Áustria, Bélgica, Coréia e França. A exposição das obras se encontra no Itaú Cultural, situado na Avenida Paulista 149. Site www.itaucultural.org.br


Já passamos para o segundo milênio, 2008, época em que podemos observar, sem estranheza, o antigo e o moderno conviver em situações “semelhantes”. O moderno nos apresenta o antigo com suas tecnologias, ou seja, podemos acessar qualquer parte do mundo em questão de segundos via internet, mesmo que ainda existam povos que a isso não conheça tão bem quanto muitos de nós, ou às vezes nem conhecem.
A geração interconectada trouxe consigo o consumismo que iguala pessoas de quase todo o mundo quanto à forma de se vestir, de se expressar, de curtir “baladas” etc.
Há pouco tempo tivemos artistas e poetas que já previam esse futuro globalmente futurista (futurismo, dadaísmo, cubismo, surrealismo etc.). Onde se falava sobre a velocidade das coisas, onde poetas como Fernando Pessoa que auto multiplicava-se em heterônimos, e um de seus heterônimos, Álvaro de Campos, já falava sobre a velocidade das coisas, já falava sobre tecnologias avançadas para sua época.
Hoje a arte e a tecnologia se interagem compondo-se e descompondo-se. Vemos arte presente nas praças, edifícios, muros, e até nas pessoas que se tatuam ou buscam estilos de vida alternativa.
No mundo tudo se cria a partir de um exemplo, de uma sugestão visual em qualquer lugar do mundo real ou virtual, ou ouvida de alguém uma palavra que cause espanto, ou ainda sobre qualquer sentido individual.
Arte é espanto, meditação ou o belo que se faz aos olhos sensíveis.
Uma vez que vivemos uma era em que tudo se faz veloz por causa das avançadas tecnologias, então porque não usá-la como instrumento para a arte? Para promovê-la junto à sociedade, principalmente a estudantil?
Hoje o aluno consegue interagir-se mais com a tecnologia do que muitos professores vanguardistas, ou seja, nós, professores interagimos nosso saber com o saber dos alunos.
Os jovens, e também muitos vanguardistas, já sabem que o mundo está evoluindo a cada minuto, a cada segundo e aproveitam essa globalização para expor idéias fantásticas: encontramos textos que são verdadeira obra de arte feito pelos internautas não conhecidos no meio acadêmico, não só textos, mas também histórias em quadrinhos, montagem de fotos etc..
A era tecnológica não pode separar-se da arte, mas incluí-la, ou seja, a tecnologia não veio para excluir, mas incluir.
A exposição “emoção art.ficial 4.0”, vem exatamente nos mostrar a mistura dessas idéias nas artes contemporâneas, onde artistas e admiradores contemplam juntos a arte tecnologicamente contemporânea, o artista faz com que as pessoas se interajam com suas obras. Hoje o admirador desta arte não só a admira, mas “veste-a” por assim dizer, pois é algo que vai além da apreciação, é envolver-se, sentimentalizar-se, absorver as informações ocultas: o que o artista quis dizer com este ou aquele quadro; com esta ou aquela figura ou objeto.
Na era clássica admirávamos a arte de longe, sem nos envolvermos, era tão somente contemplação, hoje com a arte contemporânea vivemos em completa interação com a obra. O apreciador, além de visualizar a exposição, e neste caso “Emoção art.ficial 4.0 – Emergência”, interage com ela a partir do momento que com seu movimento através das obras expostas vai sutilmente mudando a “paisagem” desta obra, lentamente o “jardim virtual” vai tomando novas formas. Encontramos o auditivo: músicas ou barulhos que o mundo virtual pode desenvolver no sentido real.



sábado, 6 de setembro de 2008

Horizontes

















Caminhantes solitários
Caminhantes solidários
Caminhantes revolucionários


As setas indicam o caminho
Mas a seta do caminhante
Está em seu coração
Nas palmas de suas mãos
E no olhar que enxergam além,
Além do horizonte
Além e acima dos montes


O caminhante acumula na mochila
Histórias que os ventos lhe trazem.
O caminhante sempre marca seu caminho
Com pétalas de rosas... ou espinhos.

CAMINHANTES


Para tudo há um ponto de partida e um ponto de chegada.O ponto de partida pode ser por vários motivos: busca de um sonho, despedida para sempre... ou não; busca de algo maior ou simplesmente partida de um ponto que já não mais interessa. Quem parte sempre busca algo novo, porém existem pessoas que por medo do desconhecido nunca busca esse algo a mais; Nasce e morre no mesmo ponto.O ponto de chegada não é exatamente um ponto de “chegada”, mas um ponto que impulsiona para um outro , que leva a outro e mais outro... Pois quem parte não tem medo do novo, são pessoas que acumulam histórias, vitórias, derrotas, mas sempre estará caminhando em busca da chegada, porém não se dão conta de que não existe chegada para quem gosta de aventurar-se pelo mundo. São pessoas que deixam saudades, que dão a volta ao mundo e às vezes chegam ao ponto de onde partiram, trazendo consigo um livro vivo na mente.Acontece às vezes de algumas pessoas partirem em busca da felicidade, todavia depois de darem a volta ao mundo descobrem que a felicidade estava mesmo no ponto de onde partiram.O ser humano é um passageiro deste mundo “louco” chamado Planeta Terra. Poucos são os seus desbravadores, pois para partir devem abdicar, desapegar-se de tudo que o prende no ponto em que se encontra.Metaforicamente o Planeta Terra já é um ponto no espaço e que perdido gira em torno de si mesmo e a cada ano volta ao seu ponto de origem para começar nova volta e dentro desse ponto alguns vivem permanentemente em busca de algo,Às vezes caminham contra a rotatividade do Planeta e às vezes caminham junto com ele.A partir de um ponto temos várias opções de caminhos e aquele que tiver coragem escolhe um e vai. Às vezes a escolha não é bem sucedida, mas sempre podemos voltar ao ponto de origem e buscar por outros caminhos, o que “só os caminhantes sabem o que é”.Caminhos existem porque temos sempre o livre arbítrio. Cada um que escolha o caminho que melhor lhe aprouver. O interessante é que caminhantes ou não caminhantes sempre terminam em um único ponto: retornam sempre ao pó.