sábado, 6 de setembro de 2008

CAMINHANTES


Para tudo há um ponto de partida e um ponto de chegada.O ponto de partida pode ser por vários motivos: busca de um sonho, despedida para sempre... ou não; busca de algo maior ou simplesmente partida de um ponto que já não mais interessa. Quem parte sempre busca algo novo, porém existem pessoas que por medo do desconhecido nunca busca esse algo a mais; Nasce e morre no mesmo ponto.O ponto de chegada não é exatamente um ponto de “chegada”, mas um ponto que impulsiona para um outro , que leva a outro e mais outro... Pois quem parte não tem medo do novo, são pessoas que acumulam histórias, vitórias, derrotas, mas sempre estará caminhando em busca da chegada, porém não se dão conta de que não existe chegada para quem gosta de aventurar-se pelo mundo. São pessoas que deixam saudades, que dão a volta ao mundo e às vezes chegam ao ponto de onde partiram, trazendo consigo um livro vivo na mente.Acontece às vezes de algumas pessoas partirem em busca da felicidade, todavia depois de darem a volta ao mundo descobrem que a felicidade estava mesmo no ponto de onde partiram.O ser humano é um passageiro deste mundo “louco” chamado Planeta Terra. Poucos são os seus desbravadores, pois para partir devem abdicar, desapegar-se de tudo que o prende no ponto em que se encontra.Metaforicamente o Planeta Terra já é um ponto no espaço e que perdido gira em torno de si mesmo e a cada ano volta ao seu ponto de origem para começar nova volta e dentro desse ponto alguns vivem permanentemente em busca de algo,Às vezes caminham contra a rotatividade do Planeta e às vezes caminham junto com ele.A partir de um ponto temos várias opções de caminhos e aquele que tiver coragem escolhe um e vai. Às vezes a escolha não é bem sucedida, mas sempre podemos voltar ao ponto de origem e buscar por outros caminhos, o que “só os caminhantes sabem o que é”.Caminhos existem porque temos sempre o livre arbítrio. Cada um que escolha o caminho que melhor lhe aprouver. O interessante é que caminhantes ou não caminhantes sempre terminam em um único ponto: retornam sempre ao pó.

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